sábado, 6 de março de 2010

Denegrir Coletivo de estudantes negros da UERJ em Brasília






PARABENS!!!!Espero em breve, vê-los, usando esse espaço "aí", como uma extensão de seus escritórios.Que essa luta continue em busca da verdadeira Liberdade e Ética na Justiça Brasileira.Isso sim, REPRESENTA!!!

Segundo o vocabulário, Denegrir, significa:
- tornar negro, escuro, enegrecer, escurecer;
- macular, manchar;
- desacreditar, desabonar, infamar;

Daí, se verificarmos a palavra negro, encontraremos...
-De cor preta; diz-se dessa cor; preto;
-Diz-se de indivíduo de etnia, ou raça negra;
-SUJO, ENCARDIDO, PRETO

Denegrir por quê ?

O Coletivo de Negros e Negras foi batizado com o nome DENEGRIR, com o propósito de denunciar a discriminação e o racismo contido na nossa sociedade, inclusive na utilização de palavras. DENEGRIR significa tornar negro e ganhou sentido de infamar, macular, manchar ou ofender. Na contramão da atual utilização do verbo, propomos a re-significação da sua utilização como positiva: DENEGRIR - tornando a universidade mais negra.

Em Brasília no STF

Depoimentos de estudantes cotistas encerram audiência pública no STF
Mel Bleil Gallo/Esp.CB/D.A Press

Membros do coletivo Denegrir da Uerj defendem cotas em audiência pública no STF

Ministro Lewandowski garante espaço para apresentação de cotista no último dia de debates sobre cotas raciais

No Supremo Tribunal Federal (STF), a tarde do terceiro e último dia de audiência pública sobre ações afirmativas de acesso ao ensino superior, nesta sexta-feira (5/3), foi marcada pelo relato das diversas experiências com cotas raciais e sociais em instituições brasileiras. Na programação inicial, no entanto, não estavam previstos depoimentos de estudantes cotistas. Atendendo a pedidos do coletivo estudantil Denegrir, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o ministro Ricardo Lewandowski abriu espaço para que o estudante Moacir Carlos da Silva, o Cizinho, fizesse uma apresentação.

Cizinho agradeceu o espaço. “É uma grande responsabilidade estar aqui e falar para o Brasil inteiro. Minha avó não teve fala, minha tataravó nem sei quem foi, nem minha bisavó.” O estudante, de 38 anos, afirmou ser o primeiro de sua família a ingressar na universidade, algo que, segundo ele, seria impossível sem a política de cotas. O estudante afirmou que “houve um abismo grande” entre os defensores e os críticos das cotas, que apresentaram argumentos “anacrônicos”. “Nós falamos do que já está acontecendo. A tal disputa racial não veio. E por prática, em questões de estágio, emprego, violência da polícia, nós sabemos que só cotas sociais não resolvem o problema. A gente não consegue sair da base da pirâmide por uma questão racial.” Leia mais no Correio brasiliense ou no site oficial do Supremo Tribunal Federal

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